Promotores do CIV acompanham palestra no VII COMAR

No segundo dia em Manaus, o Curso de Ingresso e Vitaliciamento de Promotores de Justiça Militar foi iniciado no VII Comando Aéreo Regional – COMAR. A apresentação sobre a presença da Força Aérea Brasileira na Amazônia Ocidental ficou a cargo do major-brigadeiro do Ar Antonio José Mendonça de Toledo Lobato, comandante do VII COMAR.

Como informado pelo comandante, o VII COMAR foi criado em 1983, com o objetivo de exercer as atribuições inerentes ao Comando na região da Amazônia Ocidental: o controle, o patrulhamento, a segurança e a fiscalização do espaço aéreo; ações preventivas e repressivas no combate aos delitos transfronteiriços; a condução de missões de garantia da lei e da ordem; entre outras.

Além do apoio logístico às demais Forças, Exército e Marinha, e da atuação conjunta com órgãos de segurança pública, o VII COMAR presta assistência de toda natureza na região: saúde, educação, segurança, eleitoral, humanitária. A unidade é responsável também pela abastecimento dos 26 pelotões de fronteira que o Exército possui na Amazônia Ocidental, em especial de combustíveis.

O VII COMAR abrange os estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, sendo composto por oito unidades, com três bases aéreas: Manaus-AM, Boa Vista-RR e Porto Velho-RN. Na palestra foram relacionados os esquadrões (Cobra, Arara, Harpia, Paca) e as aeronaves (Gran Caravan, Amazonas, Black Hawk, Tiger) que integram o Comando.

Um dos pontos destacados pelo comandante foi quanto à cobiça estrangeira em relação aos recursos naturais existentes na região e às medidas de segurança que o Comando possui para a interceptação de aeronaves. Cada etapa dessa interceptação, a averiguação, a intervenção, a persuasão e a destruição foi explicada pelo brigadeiro.

Ao final, a subprocuradora-geral de Justiça Militar Maria de Nazaré Guimarães de Moraes parabenizou o comandante pela maneira “sem romantismo” com a qual retratou a região, revelando de forma clara, para os membros do MPM, a realidade local e a forma de atuação da Força Aérea Brasileira na Amazônia Ocidental.

A subprocuradora-geral também questionou o brigadeiro acerca da atual situação dos controladores de voo no CINDACTA IV/COMAR VII. A pergunta foi motivada pelos transtornos provocados em toda a população por conta do motim dos controladores, ocorrido em Manaus e em outras cidades há alguns anos, e pelos consequentes IPM abertos para apurar os crimes cometidos. De acordo com Antonio Lobato, a partir desse fato, todo o processo de recrutamento e ordenamento dos controladores foi revisto, melhorou a preparação, mudaram as relações de trabalho e a hierarquia e a disciplina passaram a ser seguidos com maior efetividade pela categoria.

Terminada a apresentação, os integrantes do Curso de Ingresso e Vitaliciamento fizeram uma visita à Base Aérea de Manaus, onde conheceram algumas aeronaves.

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