A secretária de Direitos Humanos, Direito Humanitário e Relações Institucionais do Ministério Público Militar, a promotora Najla Nassif Palma, participou no último dia 8 de outubro, do painel de encerramento do 4º Estágio de Operações de Paz para Mulheres. A atividade foi realizada no período de 29 de setembro a 8 de outubro de 2020 no Centro de Operações de Paz de Caráter Naval (COpPazNav) do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC) da Marinha do Brasil.

Promovido uma vez por semestre, o estágio tem como objetivo disseminar conhecimentos sobre Operações de Paz para o público feminino militar, entre oficiais e praças estabilizadas das Forças Armadas e Forças Auxiliares, bem como civis assemelhados. Adicionalmente, incentivar e prover a preparação básica para a participação feminina neste tipo de Operação.

Na oportunidade, a promotora Najla Nassif Palma ministrou a palestra “Perspectiva de gênero em missões de paz”.

O treinamento foi focado nas instruções que abrangem o United Nations Core Pre-Deployment Training Material (UN CPTM, material básico de treinamento pré-desdobramento das Nações Unidas, cujo conhecimento é de caráter obrigatório para todo indivíduo que compuser uma missão de paz das Nações Unidas); instruções básicas sobre fundamentos das operações militares; palestras com personalidades de notório saber e, ainda, instruções específicas sobre o tema “Mulheres, Paz e Segurança”.

Desde a aprovação da Resolução nº 1325/2000 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), que trata da importância e da ampliação da participação feminina em Operações de Paz, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem adotando diversas medidas para encorajar seus Estados membros a ampliar a participação das mulheres.

Recentemente, a Resolução nº 2242/2015 estabeleceu como meta um significativo incremento no número de mulheres em Operações de Paz até 2020. Adicionalmente, em 2018, o desafio rumo à equidade de gênero foi reafirmado pelo atual Secretário-Geral da ONU, que lançou a Estratégia para a Paridade de Gênero de Pessoal Uniformizado. A nova política definiu metas objetivas e realistas que deverão ser alcançadas até 2028; distintas, inclusive, para militares e policiais, diferenciando, também, o fato de servirem na forma de missão individual ou como parte dos contingentes de tropa. (Com informações da Comunicação Social da Marinha)

Foto: Marinha doBrasil