Aberto nesta tarde (25), na Procuradoria-Geral de Justiça Militar, o curso “Desenvolvimento de Técnicas de Investigação e utilização de ferramentas digitais no combate ao crime”. Organizada pelo Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) do Centro de Apoio à Investigação (CPADSI), a atividade tem por objetivos capacitar membros e servidores das Procuradorias de Justiça Militar na utilização das ferramentas digitais disponibilizadas pelo CPADSI e a seguirem as trilhas de fraudes no combate à corrupção.

Nos três dias do curso, encerra na quarta-feira (27), estão previstas palestras com a equipe do CPADSI, com o auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, Sandro Bernardes, que abordará o tema “Fraudes em Licitação: análise sob a ótica da jurisprudências do TCU”, e com o diretor de Inteligência Financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), que falará sobre “Investigação Financeira”.

Conversando com os outros 19 membros participantes do curso, o procurador-geral Jaime de Cassio Miranda fez um breve histórico do CPADSI, ressaltando a criação do Núcleo de Combate à Corrupção (NCC), que tem como uma de suas premissas o aperfeiçoamento das técnicas adotadas pelo MPM no combate à corrupção e à criminalidade violenta.

Nesse sentido, falou sobre a política de “levar o CPADSI às Procuradorias”, consubstanciada com o curso iniciado hoje e pelo treinamento de servidores para atuação como núcleo de extensão do Centro nas PJM. Servidores das PJM Rio de Janeiro, Brasília, Santa Maria, Belém, Fortaleza e São Paulo já foram treinados nos dois módulos já realizados e estão aptos a prestarem o apoio em casos criminais que demandem análise de dados sensíveis em suas próprias PJM. Como explicado pelo promotor de Justiça Militar Luiz Felipe Carvalho Silva, coordenador do CPADSI, o Centro continuará fazendo atividades relacionadas à investigação, o objetivo dessa descentralização é resolver questões mais simples na origem, o que possibilitará ao CPADSI dedicar-se a casos mais complexos.

Jaime de Cassio informou ainda que a atividade está alinhada ao objetivo estratégico 8 do Plano Estratégico do MPM, ampliar a capacidade institucional em inteligência e investigação.

Essa é a primeira turma do curso, com 20 membros do MPM. Outras quatro turmas serão formadas este ano. No total, serão treinados cerca de 66 membros e 34 servidores, analistas processuais e técnicos assistentes jurídicos envolvidos nas investigações das PJM.