O Conselho Superior do Ministério Público Militar realizará na quarta-feira (11), às 10 horas, em formato híbrido (presencial e por videoconferência), a 295ª Sessão Ordinária.
Na pauta da sessão: (a) Proposta de resolução que dispõe sobre a administração, a distribuição e a ocupação de Imóveis Residenciais Funcionais (IRF) da União que estejam sob a administração do Ministério Público Militar e dá outras providências – Processo SEI 9638/2022-91; (b) Relatório parcial de acompanhamento do Estágio Probatório dos Promotores de Justiça Militar aprovados no 12º Concurso para Provimento de Cargos de Promotor de Justiça Militar (12º CPJM) – Processo SEI 4488/2023-28.
A reunião será transmitida ao vivo pelo Canal do MPM no Youtube (youtube.com/c/ministeriopublicomilitar) e, posteriormente, disponibilizada no link do Conselho Superior no site do MPM.
A
Corregedoria Nacional do MP lançou as publicações “Manual de resolutividade do
Ministério Público” e “Guia de Negociação”. As publicações foram desenvolvidas
pela Corregedoria Nacional durante o biênio 2022-2023, em conjunto com uma
série de materiais, práticas e programas voltados a fomentar a cultura de
resolutividade no Ministério Público.
Os
temas abordados são diversos e abrangem tanto aspectos teóricos quanto práticos
no que concerne às técnicas de autocomposição sob os ângulos da pacificação
social e da resolutividade.
Manual
de Resolutividade do Ministério Público – O Manual de Resolutividade do Ministério Público
constitui marco no campo do acesso à Justiça e da Teoria Geral do Ministério
Público e oferece, em linguagem objetiva, uma visão abrangente e atual sobre
fundamentos, princípios, diretrizes e práticas que devem nortear a atuação
resolutiva do Ministério Púbico brasileiro.
Na
parte geral, em um primeiro momento, são examinados temas introdutórios sobre a
Teoria Geral do Ministério Público resolutivo, os princípios e os fundamentos
que regem a resolutividade, bem como as diretrizes normativas que a orientam.
Em
um segundo momento da parte geral, sugerem-se diretrizes sobre como atuar para
se alcançar boa prática resolutiva, desenvolvendo questões pertinentes tanto à
atuação judicial – esgotamento de medidas de autocomposição extrajudicialmente,
gestão estratégica da prova, técnicas de argumentação e estruturação de peças,
preparação do processo pela tramitação em todas as instâncias, saneamento
processual e medidas estruturantes – quanto extrajudicial – controle do fluxo
de demandas, diálogo interinstitucional, medidas de participação comunitária e
transparência, instrumentos de atuação.
Já
na parte especial do Manual, o enfoque da resolutividade se dá em conformidade
com áreas específicas do direito. Estuda-se como se desdobram os parâmetros da
prática resolutiva no âmbito do direito internacional, penal, processual
coletivo, fundacional, eleitoral, trabalhista, cível residual, empresarial e
ambiental. Neste ponto, o Manual traz diretivas de atuação, exemplos práticos e
estudos de casos que podem ser utilizados como referência no cotidiano das
promotorias e procuradorias. A abordagem por área do direito, construída em
tópicos sucintos e objetivos almeja disponibilizar guia útil e de fácil acesso
para a aplicação de medidas de resolutividade pelos integrantes do Ministério
Público.
Guia
de Negociação – O
“Guia de Negociação”, consiste em um marco prático e teórico na abordagem de
técnicas e ferramentas autocompositivas, delineando diretrizes e posturas que
devem nortear a atuação resolutiva do Ministério Público brasileiro.
A
iniciativa tem como objetivo agregar valores, práticas e posturas
autocompositivas ao cotidiano de trabalho do Ministério Público, de modo que
tais experiências possam ser disseminadas na sociedade, seja por intermédio da
atuação direta dos profissionais do Ministério Público, seja pela criação de
estruturas de negociação e de mediação nas comunidades, escolas, na área
tributária, penal e tantas outras.
O
Guia notabiliza a consolidação de uma nova dimensão de Corregedoria,
caracterizada pelo fomento à resolutividade. A publicação foi elaborada no
intuito de auxiliar os integrantes do Ministério Público brasileiro a atuarem
de forma resolutiva no desempenho de suas atribuições, sob a dinâmica
prospectiva ou preventiva, como também no aspecto reativo. (Com informações da Secretaria
de Comunicação Social)
Com o intuito de aperfeiçoar o enfrentamento à improbidade administrativa, representantes do Ministério Público brasileiro estiveram reunidos, em São Paulo, para a reunião presencial de trabalho do Grupo Nacional do Patrimônio Público (GNPP), criado no âmbito do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais – CNPG. O encontro, ocorrido nos dias 28 e 29 de setembro, contou com a participação da promotora de Justiça Militar e secretária-geral de Pesquisa e Apoio à Investigação, Ângela Montenegro Taveira.
Estiveram
presentes ao encontro 22 promotores de Justiça, representantes dos Centros de
Apoio Operacional do Patrimônio Público de variados ramos do MP nacional que
debateram temas e estratégias de atuação de combate à improbidade e à corrupção
envolvendo o patrimônio público: aspectos processuais da nova LIA (Lei n°
8.429/1992, alterada pela Lei n° 14.230/2021), a prova do dano efetivo, a
indisponibilidade de bens, a identificação de bens dissipados e as cláusulas
heterogêneas nos acordos (TAC, ANPC e outras formas de autocomposição).
O
evento foi aberto pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Luiz
Sarrubbo, e os trabalhos foram conduzidos pelo presidente
do Grupo Nacional de Defesa do Patrimônio Público (GNPP) do Conselho Nacional
de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG) e
procurador-geral de Justiça do Mato Grosso do Sul, Alexandre Magno Benites de
Lacerda, com o apoio do promotor de Justiça do Ministério Público do
Mato Grosso do Sul Fernando Zaupa, secretário-geral do GNPP.
A
presença de um representante do Ministério Público Militar no GNPP está
alinhada aos objetivos institucionais em dar prosseguimento aos trabalhos
iniciados pelo Observatório de Probidade Administrativa, instituído pela
Portaria nº 145 /PGJM, de 07 de agosto de 2020.
O grupo de trabalho do Conselho Nacional do Ministério Público que discute o tema tortura e maus-tratos no sistema prisional brasileiro, vinculado à Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (CSP), definiu plano de trabalho e aprovou calendário de reuniões em encontro realizado nesta terça-feira, 26 de setembro.
Na abertura dos trabalhos, o presidente do GT, conselheiro Jaime Miranda, destacou a importância do enfrentamento à tortura e aos maus-tratos no ambiente prisional e apontou que se tratava de “um encontro de ideias e opiniões para a construção de respostas a esse tipo de situação”.
Em seguida, cada integrante apresentou considerações e experiências, expondo as dificuldades e oportunidades quanto à questão do enfrentamento a tortura e maus-tratos no sistema prisional brasileiro.
O grupo foi criado com o intuito de elaborar propostas, protocolos e fluxos de atuação para a prevenção, a investigação e o enfrentamento às práticas de tortura e maus-tratos no ambiente carcerário.
Além do conselheiro, participaram presencialmente da reunião os promotores de Justiça André Epifanio (subcoordenador) e João Gaspar (MPAM), Edmundo Reis (MPBA), Augusto Henrique Alves (MPGO) e o técnico administrativo do CNMP, que exerce a função de secretário executivo, Rogério Carneiro. O procurador de Justiça Militar Alexandre Reis (MPM) participou remotamente. (Com informações Secretaria de Comunicação Social do CNMP)
Este site usa cookies.
Nós armazenamos dados temporariamente para obtermos estatísticas de navegação e melhorar a sua experiência no site. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.OkPolítica de Privacidade