Argus já é utilizado por 11 Ministérios Públicos e pela PGR

O Ministério Público Militar celebrou mais dois acordos de cooperação técnica para cessão do Argus. Os Ministérios Públicos do Acre e de Rondônia também passarão a utilizar a ferramenta para análise de dados em investigações de quebra de sigilo bancário. No total, o MPM já assinou 14 acordos desse tipo: 11 com Ministérios Públicos; com a Procuradoria-Geral da República; com a Advocacia-Geral da União; e com o Departamento de Polícia Federal.
Desenvolvido pelo Centro de Apoio à Investigação (Cpadsi) do MPM, o Argus é uma ferramenta de inteligência financeira e análise visual capaz de reunir, relacionar e analisar dados de quebras de sigilos bancários autorizados pela Justiça.
A ferramenta foi recentemente inscrita no Banco Nacional de Projetos, sistema coordenado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que reúne práticas bem-sucedidas do Ministério Público em todo o país.
Levantamento realizado pelo Cpadsi constatou que os gráficos gerados pelo Argus reduzem em até 80% o tempo gasto na investigação de quebra de sigilo. A ferramentatem capacidade de compilar todas as informações referentes à quebra numa única consulta e realizar o cruzamento contextualizado desses dados.
O nome Argus é originário da mitologia grega. Argus ou Argos (Άργος) Panoptes – aquele que tudo vê – era um gigante com 100 olhos e um excelente vigia, pois jamais dormia plenamente. Quando 50 de seus olhos se fechavam, os outros 50 permaneciam abertos.