A promotora de Justiça Militar Cristiane Machado representou o Ministério Público Militar (MPM) no III Simpósio Vozes Delas: Justiça, Equidade e Paradigmas, realizado na Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro, em 28 de agosto. Promovido pela 1ª Auditoria da Circunscrição Judiciária Militar (CJM), o evento contou com as parcerias do Superior Tribunal Militar (STM), da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e Sexual e da Discriminação da Justiça Militar da União (COMPREV) e da Ouvidoria da Mulher da JMU.
Na abertura, a juíza federal da Justiça Militar Mariana Aquino ressaltou a importância de o Simpósio ocorrer durante o Agosto Lilás, mês de conscientização sobre a violência contra a mulher. Ela destacou que o objetivo do encontro é “romper silêncios e construir novos paradigmas” por meio da escuta e da troca de experiências.
Em seguida, a juíza federal Denise Moreira, Ouvidora da Mulher da JMU, proferiu a palestra magna, e falou sobre o pioneirismo feminino na história, enfatizando que as múltiplas vozes femininas merecem visibilidade.
A promotora Cristiane Machado participou do primeiro painel do dia, que tratou da “Prevenção e o Combate ao Assédio em Instituições Públicas e Militares”. O debate contou também com a participação do professor Maiquel Wermuth (UNIJUÍ), da desembargadora Marina Lustosa (TJAP) e do juiz federal Jorge Luiz de Oliveira (Justiça Militar.
À tarde, a tenente-coronel Christiane Alves de Lima (Exército), a capitão-tenente Gizelle Rebouças (Marinha), a suboficial Greice Tavares Barros (Aeronáutica) e a 3º Sargento Caroline da Silva Pimentel Reis (PM/RJ) compartilharam suas trajetórias, conquistas e representatividade no painel “Os principais desafios da carreira e as conquistas das mulheres militares”. No encerramento, a sargento Suelen Carvalho, levou os participantes a uma reflexão sobre o empoderamento feminino e a alta performance.
Consolidado em sua terceira edição, o “Vozes Delas” reafirmou-se como espaço de diálogo e de compromisso com a equidade de gênero, reunindo diferentes instituições e especialistas na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
A Rede FEM, o Programa de Pós-Graduação da UNIJUÍ e do Instituto Ela – Educadores do Brasil também apoiaram a realização do simpósio. (Com informações do Superior Tribunal Militar)
