O promotor de Justiça Francisco Cardoso, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), esteve na Procuradoria-Geral de Justiça Militar (PGJM), no dia 26/8, para encontro com o procurador-geral de Justiça Militar, Clauro Roberto de Bortolli, a secretária-geral de Pesquisa e Apoio à Investigação (SPAI/MPM), procuradora de Justiça Militar Ângela Taveira, e o secretário-geral adjunto Cesar Cupertino.
Francisco Cardoso é o atual coordenador de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), órgão vinculado ao Gabinete do Procurador-Geral do MPRJ, responsável por apoiar as atividades de persecução penal, segurança institucional e inteligência. A unidade também abriga laboratórios de extração e análise forense, combate à corrupção e lavagem de dinheiro, além de um recém-inaugurado núcleo de investigações financeiras voltado ao rastreamento de ativos digitais utilizados por organizações criminosas.
Durante as conversas, o coordenador da CSI/MPRJ expressou apoio à proposta de criação de um núcleo autônomo de persecução patrimonial na estrutura da SPAI. Na oportunidade, o promotor sinalizou a possibilidade de formalização de um termo de adesão para utilização da ferramenta Chainalysis Reactor, destinada a investigações de criptoativos. A iniciativa inclui capacitação especializada para usuários e está sendo ofertada de forma não onerosa, ampliando o acesso a recursos tecnológicos de ponta para o rastreamento de ativos digitais.
Recomendação nº 115/CNMP – O promotor Francisco Cardoso teve participação ativa na elaboração da Recomendação nº 115 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), de 10 de dezembro de 2024, que dispõe sobre a metodologia de instauração e processamento de investigações financeiras autônomas. A norma reforça a atuação dos ramos e unidades ministeriais na persecução patrimonial e serviu de inspiração para a Ação 8 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) 2025, dedicada ao fortalecimento das investigações patrimoniais.
