O membro do Ministério Público Militar em Boa Vista-RR, o promotor de Justiça Militar Vinícius Yscandar de Carvalho, esteve reunido no dia 17 de agosto com militares, delegados da Polícia Federal, juízes federais e procuradores da República, para tratar de questões relacionadas à Operação Ágata Fronteira Norte.

Nas tratativas, foram expostas as evoluções alcançadas após o ingresso das Forças Armadas, em cooperação com órgãos de segurança pública e agências estatais, no combate ao garimpo ilegal nas Terras Indígenas Yanomami.

Em sua explanação, o promotor Vinícius Yscandar salientou a presença do Ministério Público Militar no Estado, algo relativamente novo. A lém disso, reforçou a importância de os agentes da Marinha, Exército e Aeronáutica agirem estritamente nos limites legais e atentarem-se para os vestígios e provas no momento da apreensão de materiais e pessoas.

No dia seguinte (18), a convite do Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva (7º BIS), o promotor promoveu palestra aos militares que irão para a linha de frente da operação. Na oportunidade, usando de linguajar mais acessível, evitando termos jurídicos e linguagem técnica, focou sua apresentação na preservação do local e dos vestígios, para que todos os elementos de prova sejam coletados, observando-se a cadeia de custódia da prova.

Operação Ágata Fronteira – O Ministério da Defesa (MD), dentro da concepção do Plano Estratégico de Fronteira, está realizando, no mês de agosto/2023, operação conjunta das Forças Armadas Brasileiras, com o apoio de outros órgãos federais e estaduais, como a Polícia Federal (PF), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Secretaria da Receita Federal (SRF), o Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), a Força Nacional de Segurança (FNS), a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), órgãos de segurança pública do Estado do Amazonas, dentre outros, para combater delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira da Amazônia Ocidental.