O procurador-geral de Justiça Militar, Clauro Roberto de Bortolli, participou da cerimônia de posse da nova ministra do Superior Tribunal Militar (STM), Verônica Abdalla Sterman, na terça-feira (30.09), em Brasília. Além do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, autoridades dos três Poderes da República compareceram à cerimônia. Entre elas, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes; o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowiski, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, o comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, o comandante do Exército, general de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva e o o comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno, conselheiros do CNMP, parlamentares e representantes de entidades da sociedade civil.
Também estiveram presentes a vice-procuradora-geral de Justiça Militar, Maria de Lourdes Souza Gouveia, o corregedor do MPM, Giovanni Rattacaso, os subprocuradores-gerais de Justiça Militar, Marcelo Weitzel Rabello de Souza, Samuel Pereira e Maria Ester Henriques Tavares, e as procuradoras de Justiça Militar Hevelize Jourdan Covas Pereira e Cláudia Márcia Ramalho Moreira Luz.
O discurso de acolhida da nova ministra na Corte foi proferido pelo ministro Artur Vidigal, que destacou o salto qualitativo para o Tribunal com a chegada de mais uma mulher ao STM, garantindo diversidade de pensamento com o reforço da perspectiva feminina. “Sua chegada, ministra Verônica, mostra que a Corte está alinhada com os valores da modernidade, da equidade e da inclusão. É a prova cabal de que excelência é o único critério que realmente importa à nomeação dos ministros”, completou.
Com a posse, a ministra Verônica Sterman torna-se a segunda mulher a integrar o STM em 217 anos de história. A primeira foi a atual presidente do STM, ministra Maria Elizabeth Rocha, empossada em 2007 e atual presidente do Tribunal, cargo para o qual foi eleita em dezembro de 2024. A presidente do STM ressaltou este paralelismo: “A chegada de vossa excelência à mais longeva Corte de Justiça pátria carrega simbolismo”. Elizabeth Rocha destacou ainda que “A presença feminina nos espaços de poder fortalece a atividade estatal ao enfatizar o projeto plural da existência. Cada passo dado em favor da diversidade é um passo na direção de uma Justiça que se reconhece no outro. Justiça não se coaduna com a exclusão. Esse ideal da universalidade exige a locução de todas as vozes”.
No discurso proferido ao entrar em exercício, a ministra Verônica Abdalla Sterman agradeceu a indicação do presidente da República e ressaltou que a cadeira que passa a ocupar representa a todos que lutam pelo pluralismo. “Essa vitória, como tantas outras, é coletiva e leva as marcas da amizade e do espírito de colaboração”, afirmou. “Não venho para substituir uma visão, mas para acrescentar outra, de quem acompanhou as dores daqueles que esperam do Judiciário não apenas decisões, mas esperança. A Justiça se engrandece quando é capaz de ouvir e construir consensos”, completou.
A nova ministra ocupa a vaga destinada à advocacia, aberta com a aposentadoria do ministro José Coêlho Ferreira, em abril. Indicada pelo presidente da República em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a nova ministra foi sabatinada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal e teve seu nome aprovado pelo Plenário daquela Casa.
Com informações da SECOM-STM