A Procuradoria de Justiça Militar no Rio de Janeiro/RJ, por intermédio dos membros que atuam na investigação das mortes de Evaldo Rosa dos Santos e Luciano Macedo, alvejados por militares em Guadalupe, no Rio de Janeiro/RJ, requereu a prisão preventiva de 9 dos 10 militares indiciados, durante a audiência de custódia, realizada no dia 10 de abril, a qual foi deferida pelo Juízo da 1ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar.

Discordando da decisão, o advogado dos militares presos impetrou habeas corpus no Superior Tribunal Militar, segunda instância da Justiça Militar da União, na capital federal. Ao apreciar o pedido liminar, o Ministro relator do caso no STM manteve a prisão preventiva.

Encaminhados os autos do habeas corpus à Procuradoria-Geral de Justiça Militar, também sediada em Brasília/DF, para emissão de parecer, o Subprocurador-Geral de Justiça Militar a quem o feito foi distribuído manifestou-se favoravelmente à concessão da liberdade provisória aos militares.

Os autos agora irão a julgamento pelo plenário do STM, que decidirá pela manutenção da prisão ou pela concessão de liberdade provisória.

As investigações continuam, os membros da Procuradoria de Justiça Militar no Rio de Janeiro/RJ que atuam no procedimento aguardam o cumprimento de diligências e de perícias requisitadas ao Exército Brasileiro para apresentarem sua manifestação.