Ergonomia e saúde mental

Ergonomia e saúde mental

Você sabia que o gerenciamento das pausas durante a jornada de trabalho é uma importante ação tanto para a Ergonomia da Atividade quanto para a Saúde Mental? E sabia que, diferente das máquinas, o ser humano não é capaz de realizar trabalho ininterrupto? Além disso, nossa mente se estressa, diminui rendimento e erra mais ao tentar realizar duas ou mais atividades por vez.

Daí a importância de organizar nosso tempo e nossas prioridades dentro da jornada de trabalho, lembrando que pequenas pausas são importantes para recompor nossas energias: mais saúde, disposição e boa produtividade são apenas alguns dos benefícios no ambiente de trabalho.

Gerenciar as demandas do espaço laboral é um desafio para qualquer trabalhador. Neste sentido os anos de 2017 e 2018 foram dedicados ao mapeamento dos riscos ergonômicos no ambiente de trabalho na PGJM e PJM/DF. Os resultados deste trabalho estão norteando as ações de orientação em ergonomia planejadas para 2019.  Este trabalho também ganhou visibilidade por meio da publicação do artigo   “Mapeamento participativo de riscos no Programa de Ergonomia do Ministério Público Militar: estratégia inovadora na articulação de ações de equipes de trabalhadores, saúde e gestão na promoção da qualidade de vida no trabalho” na compilação de Boas Práticas da Revista da Corregedoria Nacional do CNMP edição número VI de 2018. Veja abaixo o resumo dos resultados.

Programa PROERGO-MAP: Relatório de conclusão do biênio 2017-2018

O mapeamento dos riscos ergonômicos no ambiente de trabalho na PGJM e PJM/DF totalizou 60 encontros presenciais com as equipes e encerra o ciclo de visitas previstas para o biênio 2017/2108. Verificou-se no cômputo geral que estas equipes mantiveram as tendências para o desconforto em relação ao ambiente de trabalho já registradas nos resultados parciais de 2017 e publicados na compilação de Boas Práticas da Revista da Corregedoria Nacional do CNMP edição número VI de 2018 “Atuação do Ministério Público brasileiro na área de Evolução Humana e Qualidade de Vida”, página 177.

Os dados sugerem que o trabalho no MPM oferece poucas situações de desconforto que não possam ser resolvidas a partir de recursos e negociações dentro das próprias equipes, sendo que para as demais situações o MPM possui equipes com capacidade técnica para prover as soluções. Desta forma, pode-se inferir que, do ponto de vista ergonômico, a instituição possui alicerce para a construção de um ambiente saudável, produtivo e de baixo risco.

As três questões com maior número de queixas permaneceram as mesmas registradas em 2017: posições de trabalho (77%), riscos elétricos e de incêndio (50%) e conteúdo do trabalho (42%). Manteve-se no quesito “riscos elétricos e de incêndio” o relato de que todo o desconforto relatado refere-se à questão da organização da fiação elétrica, sendo ausente em relação à preocupação com incêndio.

É importante registrar que o PROERGO_MAP é um registro estático do momento do mapeamento, que em sua dinâmica propõe a interlocução entre equipes, gestores e diversas áreas do MPM na busca de soluções. Desta forma, algumas modificações que já foram feitas tanto pelas equipes e gestores, quanto pelas equipes técnicas do MPM visando à melhoria das condições de trabalho, só terão seus reflexos registrados no mapeamento do próximo biênio (2020).

Em relação à questão mais prevalente nos relatos de desconforto (questão de nº 7: posições de trabalho), o DAS escolheu dedicar o ano 2019 para realizar campanhas de orientação ergonômica para ajustes do corpo ao mobiliário e equipamentos, bem como para a importância das pausas tanto para a saúde do corpo quanto da mente.

Dica de saúde mental