MPM auxilia Forças Armadas na Operação Papa

O Ministério Público Militar está acompanhando todas as ações de segurança das Forças Armadas na Jornada Mundial da Juventude, batizada de “Operação Papa”. Três membros da Procuradoria de Justiça Militar no Rio de Janeiro integram a Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), montada para acompanhar a atuação do Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro (CCDA/RJ).

De acordo com o comandante da 1ª Divisão de Exército e responsável por coordenar a “Operação Papa”, o general José Alberto da Costa Abreu, o Exército estará apto a reprimir com “uso gradual da força”, ou mesmo prender eventuais manifestantes. O poder de polícia foi dado ao Exército por força de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) assinada pela presidente da República, Dilma Rousseff, que abrange a área de Guaratiba/ Rio de Janeiro, onde ocorrerá uma vigília e será celebrada uma missa.

Ainda segundo o general, os militares não usarão nenhum tipo de armamento letal ou não letal de forma ostensiva em Guaratiba. Apenas os agentes especiais envolvidos no esquema, mobilizados para eventuais situações de risco, vão portar armas.

A participação do MPM na “Operação Papa” deverá reduzir ou mesmo inibir a ocorrência de irregularidades, abusos e mesmo crimes militares praticados pelos integrantes das Forças Armadas nas operações de garantia da lei e da ordem. O Ministério Público Militar está acompanhando tudo de perto, estudando as ações das Forças Armadas e verificando se tudo está sendo desenvolvido em acordo com o ordenamento jurídico brasileiro.

O CCDA/RJ coordena atividades como força de contingência; defesa de estruturas estratégicas; defesa aeroespacial e controle do espaço aéreo; defesa cibernética; defesa da área marítima e fluvial; defesa química, biológica, radiológica e nuclear; contra terrorismo; emprego de helicópteros e fiscalização de explosivos.